O PostCron não é Star Wars mas também tem suas sequências. Você que acompanha o blog deve ter visto que demos umas dicas de como melhorar seu conteúdo sem escrever meia palavra. Pois é, hoje a gente segue a linha e o artigo pra fechar o ciclo e facilitar a sua vida e dar mais tempo pra você passear com seu cachorro. Seguimos?
O fato é que você pode não contar com um budget do nível da Coca-Cola ou RedBull, mas também tem que diversificar o conteúdo e criar material de vários formatos. Pois esse post – assim como a primeira parte – é pra você. Vamos dar uma olhada nas alternativas da velha receita IMG + TXT e dar uma mão pra criar um mix bacana de material.
Como já falamos de Vídeos, Podcasts e Webinars, hoje a gente dá sequência com outros formatos igualmente interessantes.
Imagens
Imagens, imagens imagens. A gente passa o tempo todo na internet vendo imagens. Fotos, infografias, ilustrações, gráficos, GIFs, e por aí vai. E, por algum motivo, elas abundam no universo online. Quando tiver um tempinho, complemente o que você vai ver aqui com nosso artigo sobre Visual StoryTelling. Mas vamos ao que interessa.
Em primeiro ligar, já pensou nos motivos concretos para diversificar através de imagens? O Visual Website Optimizer blog já. A melhor maneira de chamar a atenção de alguém é criar conteúdo visual que também seja rápido para consumir, porque nosso cérebro processa as imagens mais rápido do que o texto. Algumas razões foram sintetizadas nesse pequeno gráfico:
Um estudo de onde dá pra tirar um interessante enunciado:
“…a menos que nossas palavras, conceitos e ideias estejam conectados à uma imagem, vão entrar por um ouvido, navegar através do cérebro, e sair pelo outro…” Dr. Lynell Burmar
Além disso, de acordo com um artigo na Forbes, incorporar infográficos aumenta em até 90% a credibilidade e tráfego para sites no que se refere à retenção de informações, puro impacto visual. Um estudo feito pela Simply Measured detalha um pouco melhor a diferença entre o engajamento criado por diferentes dipos de formatos.
Não confundir publicar uma imagem com publicar qualquer imagem. Ok, entendemos que as imagens por si só já implicam em uma maior participação da audiência, mas é tão importante cuidar da qualidade do conteúdo visual como prestar muita atenção no que você escreve.
A imagem deve ser nova, ou conectada com uma nova ideia. Se for original, melhor ainda – ainda vamos falar de SEO de imagens em outro artigo. Ou seja, é até mais delicado trabalhar com Visuals! No texto, é mais fácil corrigir, principalmente em redes sociais onde basta editar o escrito. Já uma foto, não dá pra trocar; é tudo ou nada.
Fiquei aqui pensando em tipos de fotos que as pessoas gostam. Tem gente que curte foto de gatinho, tem gente que curte foto artística, tem gente que curte ambas. O que eu quero dizer é que, além da imagem em si, o que é que ela apresenta de novo, surpreendente, que chame a atenção?
Um caso pra você pensar. Aquele tipo de foto de turista que engana a vista quando cria uma ilusão de ótica. Tem foto que ninguém mais aguenta ver, mas tem gente que consegue pegar uma ideia antiga e criar algo novo. Destas duas abaixo, qual você prefere?
Ou seja, se você tem skills para edição ou orçamento para destinar à produção de imagens, não perca esta chance. Algumas gráficas não se produzem tão rápido como um texto, mas pode ter certeza que há grande chances de que o tal post tenha um alcance muito maior. Uma dica, quer fazer uma pergunta? Tente transformá-la em uma imagem.
Mas pra dar aquela forcinha extra pra sua estratégia de diversificação de conteúdos, não deixe de dar uma olhada nessas páginas – ou ver a lista completa no artigo sobre bancos de imagens grátis:
Gratisography – Imagens de altíssima qualidade, totalmente liberadas de restrições Copyright.
Free Images – Mais de 350 mil imagens gratuitas à disposição. É só se registrar.
FreePik – Prático e simples, mais de um milhão de imagens totalmente gratuitas
500px – Cresce à cada dia, categoriza por seção e tipos de licenças.
VINE (App) – Um aplicativo para Twitter que cria pequenos videos estilo GIF, genial.
Daí, imagino que não há mais desculpas pra só ficar na velha receita arroz-com-feijão. Aposte no poder das imagens e fique atento às mudanças, você vai perceber que seu canal de saída de conteúdo vai dar um UP gradual.
Eventos
Pra falar de eventos, eu queria contar uma história, ante de seguir com o tópico.
Quando me mudei pra argentina há alguns anos, comecei a ver sob novas perspectivas como o brasileiro consome (produtos, informação, espaços), e também queria saber como (e se) os argentinos percebiam essa diferença. Muita gente dizia que negociar com brasileiro é complexo, mais difícil, e principalmente de longe.
Trabalhava em uma agência local argentina e tínhamos algumas contas na região sudeste do Brasil, organizamos algumas visitas e um pequeno evento. Tudo mudou depois disso. Não só em relação aos clientes antigos, mas pela nova rede que se formou. Nesse momento eu pensei sobre essa perspectiva de diferença – ou característica – de consumo.
Tá bem, linda história, final feliz e etc; mas: o ponto está claro, não? Ou, pelo menos, no que se refere a reforçar e ampliar uma network. E o que isso tem a ver com conteúdo? Tudo. Um evento – ou reunião – lhe dá a oportunidade de criar material original, de altíssimo valor agregado, que materializa seu trabalho E o do cliente.
Realizar um evento converge todos os outros formatos dos quais já falamos. E praticamente não gera custo. Dá pra fazer Streamming via HangOuts do Google com a câmera do celular e transmitir ao vivo, citar frases na sua conta do twitter, mandar fotos pra fanpage do facebook… Já deu pra dar uma ideia, creio.
Só pra fechar este ponto com um reforço, o Eventbrite pode mostrar um pouco do que está acontecendo perto de você. Ah, e quando for rolar o evento, não deixa de mandar um convite :P.
Curar conteúdos
Por último e não menos importante, você pode montar uma estratégia de conteúdos baseada em peças produzidas por terceiros. Esta é uma boa alternativa quando não há tempo ou dinheiro pra criar seus artigos. Aqui o que está em jogo é seu discernimento e habilidade para criar um canal consiga selecionar o material correto pro seu nicho.
Veja pelo seguinte prisma: Curar é uma arte (e ciência) de encontrar e compartilhar conteúdo de qualidade sobre um tema específico. Falar de terceiros ajuda a você mesmo sempre que as notícias estejam alinhadas ao seu produto ou serviço, é ser visto como uma referência no assunto.
Quando ingressar nesse terreno longo e sinuoso, tente seguir os seguintes passos:
Identifique o seu público. Saiba pra quem você está falando. Se você já sabe, melhor ainda, então aproveite pra experimentar e encontrar novas possibilidades.
Esteja na frente. Conhece o ditado “camarão que dorme, a onda leva“? Não perca tempo, notícia velha não constrói audiência. É fundamental pensar como um jornal – ou uma revista – nesse momento.
Enfoque.Nem pense em sair atirando pra todo lado. Com base no seu público, escolha uma ou duas áreas sobre as quais compartilhar conteúdo.
Qualidade é imprescindível. Só compartilhe material de primeiríssima qualidade. Escolher um conteúdo equivocado, ainda que de terceiros, pode pesar a balança pra menos.
Se quiser ver alguns exemplos de plataforma para content curation, dá uma olhada no Curata, List.ly e Storify.
E agora?
Demos umas ideias, apresentamos algumas alternativas. Você pode até criar novas formas de distribuir conteúdo sem ter que se dedicar à escrita em si – daí conte pra gente. Qualquer dúvida é só dar um toque, e até o próximo artigo